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terça-feira, 9 de junho de 2009

“Plin Plin” e eu - Part. IV

Hum, acho que detalhei demais os acontecimentos, isso tornou as postagens muito extensas, vou acabar com isso agora...

Continuando....

Como eu disse, no fim do 3° ano, a turma se separou. “Plin Plin” e eu também. No ano seguinte passei a cursar psicologia e havia perdido contato com praticamente todos da minha antiga classe. A “Plin Plin” falava comigo por MSN às vezes, porém, a convivência começava a se perder. Além disso, eu estava um tanto ocupado com alguns problemas internos que já citei antes.

Eu estava apaixonado, mas não podia [queria] ficar alimentando isso. Tentava ocupar minha mente com outras coisas, construindo assim, barreiras para impedir qualquer demonstração mais explicita do meu sentimento por ela. Eu acho que consegui, o que foi um erro grave. Vez ou outra nós conversávamos, mas eu me mantinha emocionalmente distante de forma proposital. Em paralelo ao isso, outros pensamentos [ruins] eram minha prioridade... E desencadearam o “probleminha” que comentei no Interlúdio...

O tempo foi passando e algumas coisas "não muito boas" aconteceram. Devo lembrar que antes de namorarmos de verdade eu ocultei da “Plin Plin” todos os meus pensamentos sombrios, e isso tem uma explicação [achei importante colocar aqui, porque o “Tíbia”, um chinês louco que conheço, me questionou sobre isso hoje]. Haviam duas coisas que eu tinha a dizer: 1° Eu gostava dela de um jeito diferente. 2° Eu pensava constantemente em suicídio. O que iria acontecer: Ela acabaria imaginando que meu platonismo me deixava depressivo... Seria muito egoísmo da minha parte dividir com ela essa informação falsa. Possivelmente, ela ficaria comigo por pena ou se afastaria por completo [algo que eu “queria”, ao menos para deixar de gostar dela, mas era egoísmo do mesmo modo]

Notem que eu não fiquei depressivo porque estava apaixonado, preciso deixar bem claro, já que é muito simples imaginar que "minhas ações" em maio foram devido a isso, o que é um grande equívoco. Agora, pulando a parte mais “chata” e que já foi contada... Em Julho, o curso de automação que meus colegas de classe, “Plin Plin” e eu havíamos conseguido, se iniciou...

Eu estava convencido de que não estava ou estaria mais apaixonado, e que podia ser um verdadeiro amigo para ela [tive bastante tempo para trabalhar essa idéia]. O curso era das 16:00h às 20:30h, eu fiquei novamente ansioso para vê-la, mas agora pensava que era perfeitamente normal , eu queria reencontrar a minha melhor amiga.

O fato, é que quando a vi, percebi que todo aquele esforço para me afastar havia sido em vão. Não pude negar que eu sentia a mesma coisa que antes, ela me abraçou igual antigamente, mas eu já não sabia mais o que fazer... Nesse 1° dia de curso, nós estávamos igual os “velhos tempos”, contamos as novidades, porém, eu não explicitei nada do que havia acontecido comigo e nem que estava tendo acompanhamento psicológico. Em casa eu conversei com ela pelo MSN, mas não estava tentando me afastar [não conseguia], era como se tudo fosse à mesma coisa, mas agora, eu sabia que precisava fazer algo...

O curso durou 3 meses e parte do tempo eu agi igual no ensino médio, brincava com os colegas de classe e por ai vai... Depois vieram as “zoações”, dizendo que nós havíamos “ficado as escondidas” e blá blá blá... Eu não tinha a mínima noção de que talvez pudesse "rolar um lance" entre nós, e como a “Plin Plin” é tímida, acho que eu não percebia nada. Assim, decidi que era melhor eu não ficar sendo um “falso amigo”, porque eu sentia algo mais. Nessa semana[depois de aproximadamente 1mês de curso] fui me afastando dela [afastar, no meu caso significa agir estranhamente, acho que eu ficava parecendo triste e fechado], ela me perguntou se havia acontecido algo, eu só respondi que estava tudo bem, que não era bom que ficássemos perto.

Não sei quanto tempo depois, deve ter sido poucos dias ela falou comigo no MSN... Disse que precisávamos conversar seriamente, mas teria que ser cara a cara. Eu não imaginei o que poderia ser, mas concordei. Depois desse aviso, eu vi que era melhor “abrir o jogo” para ela, afinal, foi muito tempo nisso, eu sabia que estava sendo ridículo, mas...

No dia seguinte, depois do curso, caminhamos até uns bancos que haviam no canto do pátio, nós dois descemos juntos, porém em silencio profundo. Eu esperaria ela falar o assunto, depois iria me “declarar”. Assim que sentamos o que ela disse foi estranho, ela questionou-me para saber se nós éramos realmente amigos, eu concordei. Ai, ela perguntou se era apenas isso que eu queria dela esse tempo todo, eu acho que entendi onde ela pretendia chegar, e com todo meu exercício “anti-nervosismo” expliquei que estava apaixonado por ela há muito tempo, mas não sabia como dizer. Ela me beijou ali... [não vou ficar dando detalhes, senão fico sem graça]

Nós ficamos um tempo juntos naquele lugar, depois eu disse que estava ficando tarde e precisávamos ir... Eu estava muito feliz, não entrei no MSN, queria falar com ela pessoalmente no dia seguinte. Quando nos encontramos de novo, acho que ambos estávamos sem graça, mas sentamos um ao lado do outro... No intervalo um colega perguntou se estávamos namorando, acho que a “Plin Plin” deu um sorriso envergonhando e eu só pude acompanhá-la no mesmo gesto. Na saída, “a gente” foi para o mesmo lugar e eu a pedi em namoro... [Sim, dois dias para acabar com toda minha “enrolação”]

Estamos namorando desde então... Eu fui aprendendo e me acostumando a chamá-la de namorada, na verdade namoro é aprendizado constante. Eu te amo “Plin Plin”...! ¹ Um fato interessante é que logo após nós concluírmos o curso, fizemos uma prova para conseguir estágio, passamos e começamos a estagiar juntos. Embora com horários um pouco diferentes, nos vemos todos os dias...^^

Eu te amo “Plin Plin”...!²

ps: Aos que leram, desculpem-me por ter demorado tanto ao narrar isso.

Espero que você não fique muito sem graça linda, hihihi... Não esqueça que você deixou eu escrever...

“Plin Plin” e eu Part III

Interlúdio – Solo Part II

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